Caturama
Caturama é um município brasileiro, localizado às margens do Rio Paramirim, do estado da Bahia. Sua população, conforme estimativas do IBGE de 2020, era de habitantes.
Os primeiros habitantes da região, que a habitavam há milhares de anos, eram indígenas, de etnia incerta. Uns dizem serem os tapuias, outros dizem serem tuxás, do tronco tupi-guarani.
O primeiro contato entre os indígenas da região e forasteiros ocorreu no século XVII, com a chegada dos jesuítas para a catequese dos indígenas e de alguns fazendeiros da Casa da Ponte, latifúndio cujo primeiro dono foi Antônio Guedes de Brito.
No início do século XVIII, a descoberta de ouro no início do Rio Paramirim traz para a região, inclusive para Caturama, desbravadores portugueses, paulistas e mineiros. Os desbravadores que foram chegando no atual território de Caturama foram instalando novas fazendas.
Por volta de 1840, com a fixação das primeiras famílias Cardoso, Martins, Oliveira e Lages (estas famílias pouco deixaram origens no atual município) e a edificação de uma capela idolatra a São Sebastião, surge o Arraial de São Sebastião de Macaúbas (hoje a sede de Caturama), pertencente à Vila de Macaúbas. O povoado cresce, pela agricultura familiar com a cultura de cana, algodão, mandioca e sisal, cultivada principalmente nas margens férteis e irrigadas do Rio Paramirim, pela pecuária e por ser um pouso para tropeiros e aventureiros que se dirigiam à Chapada Diamantina, onde ocorria a mineração de diamantes.
Em meados do século XIX, vândalos chefiados por um grupo de ciganos invadem o Arraial, mas foram derrotados pelas tropas do povoado. Na localidade de Umbuzeiro, existia uma lagoa, e cadáveres ensanguentados foram jogados nesta lagoa, tornando suas águas vermelhas, sendo este um dos episódios mais sangrentos da história de Caturama.
Em 30 de junho de 1877, a Lei Provincial n° 1788 eleva a localidade de Arraial à Freguesia, obtendo o nome de Freguesia de São Sebastião de Macaúbas, cujo território abrangia a maioria do hoje território caturamense.
Com o crescimento populacional, comercial e econômico, chegam em São Sebastião de Macaúbas repartições públicas. Em 1897, instala-se o primeiro Cartório do Registro Civil e o Juizado de Paz.
Em 1938, São Sebastião de Macaúbas tem seu nome alterado para Caturama, que significa “o que será bom”, de origem das palavras do tupi antigo “katu” (bom) e “rama” (donde), o que também pode ser entendido como “boa sorte” em tupi-guarani. Outra forma de traduzir o topônimo é como “boa terra”.
A mudança de nome da freguesia se deu pelo motivo da legislação da época (Decreto Lei de n.º 311 de março de 1938), não permitir duas ou mais localidades possuírem o mesmo nome e como havia outro local também denominado São Sebastião, tiveram de alterar o topônimo da freguesia.
Os primeiros habitantes da região, que a habitavam há milhares de anos, eram indígenas, de etnia incerta. Uns dizem serem os tapuias, outros dizem serem tuxás, do tronco tupi-guarani.
O primeiro contato entre os indígenas da região e forasteiros ocorreu no século XVII, com a chegada dos jesuítas para a catequese dos indígenas e de alguns fazendeiros da Casa da Ponte, latifúndio cujo primeiro dono foi Antônio Guedes de Brito.
No início do século XVIII, a descoberta de ouro no início do Rio Paramirim traz para a região, inclusive para Caturama, desbravadores portugueses, paulistas e mineiros. Os desbravadores que foram chegando no atual território de Caturama foram instalando novas fazendas.
Por volta de 1840, com a fixação das primeiras famílias Cardoso, Martins, Oliveira e Lages (estas famílias pouco deixaram origens no atual município) e a edificação de uma capela idolatra a São Sebastião, surge o Arraial de São Sebastião de Macaúbas (hoje a sede de Caturama), pertencente à Vila de Macaúbas. O povoado cresce, pela agricultura familiar com a cultura de cana, algodão, mandioca e sisal, cultivada principalmente nas margens férteis e irrigadas do Rio Paramirim, pela pecuária e por ser um pouso para tropeiros e aventureiros que se dirigiam à Chapada Diamantina, onde ocorria a mineração de diamantes.
Em meados do século XIX, vândalos chefiados por um grupo de ciganos invadem o Arraial, mas foram derrotados pelas tropas do povoado. Na localidade de Umbuzeiro, existia uma lagoa, e cadáveres ensanguentados foram jogados nesta lagoa, tornando suas águas vermelhas, sendo este um dos episódios mais sangrentos da história de Caturama.
Em 30 de junho de 1877, a Lei Provincial n° 1788 eleva a localidade de Arraial à Freguesia, obtendo o nome de Freguesia de São Sebastião de Macaúbas, cujo território abrangia a maioria do hoje território caturamense.
Com o crescimento populacional, comercial e econômico, chegam em São Sebastião de Macaúbas repartições públicas. Em 1897, instala-se o primeiro Cartório do Registro Civil e o Juizado de Paz.
Em 1938, São Sebastião de Macaúbas tem seu nome alterado para Caturama, que significa “o que será bom”, de origem das palavras do tupi antigo “katu” (bom) e “rama” (donde), o que também pode ser entendido como “boa sorte” em tupi-guarani. Outra forma de traduzir o topônimo é como “boa terra”.
A mudança de nome da freguesia se deu pelo motivo da legislação da época (Decreto Lei de n.º 311 de março de 1938), não permitir duas ou mais localidades possuírem o mesmo nome e como havia outro local também denominado São Sebastião, tiveram de alterar o topônimo da freguesia.
Mapa - Caturama
Mapa
País - Brasil
Moeda / Linguagem
ISO | Moeda | Símbolo | Algarismo significativo |
---|---|---|---|
BRL | Real (Brazilian real) | R$ | 2 |
ISO | Linguagem |
---|---|
ES | Língua castelhana (Spanish language) |
FR | Língua francesa (French language) |
PT | Língua portuguesa (Portuguese language) |